Minha história com a editora Novo Século

Minha história com a editora Novo Século


Em 2006 eu já tinha meu livro A Fada escrito. Nessa época comecei a procurar meu primeiro emprego e queria estar em uma área ligada a jornalismo ou livros. Felizmente, consegui uma vaga de balconista na livraria e distribuidora Pergaminho em Campinas, onde passei 9 meses vendendo, lendo, organizando e limpando livros. Foi uma experiência maravilhosa, pois me ajudou a saber mais sobre o mercado e ainda me deu a oportunidade de em 2010 poder pela livraria ir à Bienal do Livro de São Paulo.

Voltando ao meu ano de trabalho na livraria, eu tinha um chefe chamado Celso Soldera. Ele sempre mostrou interesse em saber um pouquinho a mais de meu livro, chegando a levar um dia o original (livro impresso com espiral) para casa. Daquele momento em diante, meu nome não era mais Carolina para ele e sim Mel. Desde o início, o Celso quis que eu apresentasse meu livro para uma editora de um amigo dele.

A editora era a Novo Século!

Na mesma época fui apresentada as obras do escritor André Vianco. Aliás, eu ficava encarregada de limpar a área da literatura brasileira todos os dias, então eu cuidava dos livros do André. Sempre reparava no símbolo da NS no livro e acreditava que realmente aquela editora daria certo.

O Celso ficou de entregar para o editor da Novo Século meu original e assim se passaram meses. Um pouco antes deu sair da Pergaminho para fazer meu intercâmbio para os Estados Unidos, mandei um e-mail para a editora perguntando se tinham algum feedback. Acabei fazendo amizade com um dos antigos editores deles e ele me disse que não havia sido entregue o livro para o Luís. Fiquei muito brava. Afinal, tinha perdido meses esperando uma resposta que não iria acontecer. Mas comecei a conversar com esse editor e ele mostrou um certo interesse em minha obra e me apresentou virtualmente ao escritor André Vianco.

Acabei indo para os Estados Unidos e deixado o livro em standy by por um ano. Na verdade, nesse ano meu pai ficou coletando as cartinhas de rejeição que estavam chegando.

Quando voltei para o Brasil em 2008, o editor com quem eu conversava mostrou novamente interesse em me publicar, dessa vez pelo novo selo que eles estavam divulgando, o Novos Talentos da Literatura Brasileira. Poucos meses depois conheci pessoalmente enfim o André Vianco em Campinas.

Fiquei por um bom tempo pensando se aceitava o contrato, mas acabou que a editora Arte Escrita me fez uma proposta e por algum motivo inexplicável aceitei a deles. Fechamos o contrato em Dezembro e em Fevereiro de 2009 o livro foi publicado.

Passei dois anos na Arte Escrita. Foram anos muito bons, mas ainda não estava satisfeita com o que tinha. No final do meu primeiro ano com a editora, pensei muito em o que eu queria para meu futuro. Estava a um bom tempo trabalhando na IBM, mas minha saúde estava muito ruim (trabalhava de madrugada e ainda fazia faculdade) e o livro não estava sendo muito bem trabalhado. Consegui que a IBM me dispensasse e decidi arriscar.

O resultado foi que fiquei um ano e meio trabalhando para conseguir algo diferente que pudesse me destacar nesse mercado.

Muitos escritores iniciantes adotam a estratégia de publicar vários livros em seguida, mesmo por editoras menores ou participam de várias antologias e blogs. Eu optei por um caminho diferente. Como estava cursando Jornalismo, resolvi aplicar meus conhecimentos na área em minha carreira de escritora e assim tudo começou a andar.

Consegui diversas palestras e matérias em veículos de comunicação. Foram entrevistas em rádios, TVs, revistas, jornais, sites e etc. Comecei a viver o sonho de verdade e cheguei a ser matéria da Revista Época, ao lado de Cassandra Claire e Alexandra Adornetto. Com isso, fiz uma clipagem para provar algum diferencial para esse mercado. Esse material acabou por se mostrar um trunfo.

No final de 2010 estava empolgada com a carreira: minha primeira Bienal, meu encontro com o escritor Paulo Coelho, com os escritores Eduardo Spohr e Raphael Draccon e o certo destaque na mídia.

Fiquei em um impasse:

– Eu poderia juntar esse material e entregar para uma editora maior, junto com o livro “A Fada”.

– Ou poderia escrever um novo livro.

Acabei começando a escrever outros livros. Na época tinha o começo de um pronto, escrevi o “Eu quero ser um herói” por encomenda para uma editora e iniciei meu novo livro de Fadas.

Mas alguma coisa ainda não estava certa.

Em uma noite do início deste ano tive um estalo. Lembrei-me de uma conversa no stand da Novo Século com um dos funcionários e decidi enviar um email para ele.

Alguns dias depois o próprio Luís Vasconcelos me respondeu! E dentre as opções que havia pensado, ele optava pelas duas.

O mundo havia dado suas voltas e em março assinamos o contrato não só para “A Fada”, mas para outros possíveis trabalhos futuros.

Estou muito animada com essa nova parceira. Uma parceria que já havia sido designada em 2006. Tive o prazer de conhecer minha nova equipe e adorei todos. Por isso, com uma imensa felicidade, venho convidar a todos para o lançamento da nova versão de meu livro “A Fada” pela editora Novo Século.

O livro foi completamente reescrito, deve estar em torno de umas 260 páginas, vai ter nova capa e nova diagramação. A estória é a mesma, mas com muitas coisas novas.

Quem já leu vai ter a oportunidade de ter uma nova experiência, quem ainda não levou finalmente vai encontrar nas livrarias de sua cidade.

O LIVRO VAI SER LANÇADO NO DIA 03/09/2011 (SÁBADO) DAS 17HS AS 20HS NO STAND DA NOVO SÉCULO NA BIENAL DO LIVRO DO RIO DE JANEIRO.

Nas próximas semanas dou mais informações a respeito.

Muito obrigada a todos que me apoiaram nesses anos e a Novo Século por estar dando essa oportunidade.

Que as Fadas continuem a iluminar a todos!