Olá! Meu nome é Carolina Munhóz , sou jornalista, romancista, além de integrante do Potterish, um dos maiores sites de Harry Potter do mundo.
Aos 11 anos fiquei esperando pela minha carta para Hogwarts, mas ela nunca chegou. A partir dos 18 me aventurei por diversos países como Inglaterra, França, Itália, Suíça, e EUA, onde tive a oportunidade de conhecer os atores de Harry Potter e o escritor Paulo Coelho.
Meu livro A Fada aos poucos começou a chamar a atenção de meios de comunicação como Folha de São Paulo, Estadão, TVCultura, UOL, O Globo, CBN , Disney Channel, entre outros. Com isso, fui destaque da Revista Época, ao lado das escritoras Cassandra Clare e Alexandra Adornetto, e também destaque na rádio Record de Londres.
Atualmente sou escritora em tempo integral e completamente viciada em redes sociais. Do tipo que sai de casa, mas continua no twitter pelo celular.
Quando descobriu que gosta de escrever e sua paixão por livros?
Descobri com 11 anos, após uma aposta. Uma amiga duvidou que eu conseguisse ler Harry Potter e a Pedra Filosofal em uma semana e eu topei. No final já tinha lido até o Cálice de Fogo e estava completamente viciada pela série. Minha paixão por livros em geral começou assim, pouco tempo depois comecei a escrever fanfics até criar meu próprio trabalho.
O que te levou a escrever um livro?
Eu não planejava escrever um livro. A ideia de A Fada surgiu em um sonho. Tive um sonho lindo, mostrando uma fada em Londres, com um homem misterioso e no dia seguinte comecei a escrever sobre aquilo. Só no terceiro capítulo que percebi que aquilo estava se tornando em um livro.
Em quais autores você se inspira?
Os autores que sempre me inspiraram foi JK Rowling e Paulo Coelho. Hoje também sou muito grata aos seguintes escritores: Suzane Collins, Dan Brown, Marion Zimmer Bradley, Jessica Brody, Raphael Draccon, Eduardo Spohr e André Vianco.
Você tem novos livros em mente correto, tem data aproximada do lançamento?
Meu próximo livro juvenil deve sair no começo do ano. Está em fase final de preparação para a editora. Ele também é sobre fadas, mas em uma versão mais dark e sensual delas.
O que te fez escolher o tema de fada para escrever o livro?
Como disse o livro veio até mim. Então a escolha de fadas foi sem intenção, mas hoje vejo que foi a melhor coisa. As fadas sempre foram criaturas que me encantaram. Tanto que tenho uma tatuagem de fada na cintura desde meus 15 anos.
Encontrou dificuldades para encontrar uma editora?
Muitas! Depois que escrevi A Fada fiquei quatro anos buscando editora. Após publicar pela Arte Escrita demorou mais dois anos para publicar por uma grande. É um longo caminho.
Você acha que as editoras dão o devido espaço que os autores nacionais merecem?
Infelizmente não, mas antes eu não condenava. Era difícil ver um livro de fantasia escrito por um brasileiro que fosse bom. Hoje encontramos vários. Aos poucos as grandes editoras estão vendo isso. Eu chego ser um exemplo. A Novo Século está abrindo espaço para publicar escritores de fantasia e fico muito grata pela oportunidade.
Você acredita que os jovens de hoje tem o incentivo necessário para ser um leitor? O que falta?
Depende sobre qual classe social estamos falando. Da classe média para cima, acredito que sim. O brasileiro saber ler muitos livros de fantasia. Chegamos a ser um dos países com mais leitores de Harry Potter e Crepúsculo. O problema é com as classes inferiores. Infelizmente o governo não dá o apoio necessário. Algo que eu acredito que deveria existir é o incentivo de levar autores para as escolas. A experiência é maravilhosa e com certeza ajudaria mais os alunos a aprenderem a gostar de ler.
Se fosse para escolher uma frase de seu livro, qual escolheria?
“Nada acontece ao homem que sua natureza não está preparada para suportar.”
Quais seus planos para o futuro?
Conseguir divulgar meu trabalho ainda mais. Quem sabe publicar em outros países e ser feliz. O importante é sempre sonhar e sonhar grande. Assim nunca fico parada.
Muito obrigada pela parceria e por deixar ser entrevistado.
Que as fadas iluminem a todos.
