Entrevista para o blog PLUGOU

O blog Plugou! fez uma entrevista MUITO bacana comigo e acho que vale comentá-la. O link dela é http://www.plugou.com.br/entrevista-plugou-bate-um-papo-com-a-autora-do-livro-a-fada-carolina-munhoz/ 

Não é todo dia que em seu aniversário de 18 anos, ao contrário de qualquer adolescente, você ganha de “presente” o falecimento do pai, uma estranha tatuagem e a descoberta de que não é um ser humano. Como se tudo isso não fosse suficiente, ainda descobrir por detrás da cidade de Londres, um mundo fantástico que até poderia ignorar, se não fosse parte importante dele.

 

Um legado que traz com ele diversas tragédias e problemas. Um encontro com um homem misterioso, oriundo de uma família bruxa poderosa, cuja relação caminha em uma linha tênue que separa afeto e fúria pode ser a única parte recompensadora nisso tudo. E é por tudo isso que você verá a Melanie Aine passar ao ler o livro “A Fada“.

 

Batemos um papo super legal com a Carolina Munhóz, autora do livro e esperamos que após a leitura você possa se divertir lendo o livro, leia até o final e participe da nossa promoção para ganhar um exemplar do livro “A Fada“.

:: PLUGOU ENTREVISTA ::

Uma fã de Harry Potter mais que assumida, porque escrever sobre uma FADA?
Eu brinco que não fui eu que escolhi o tema de fadas, mas as fadas que me escolheram. A ideia do livro me surgiu em um sonho e logo após comecei a desenvolver. Não tem muita explicação. Mas o personagem Arthur é um bruxo, então existe um pouco da minha raiz potteriana no livro.

Quando exatamente você passou a acreditar em FADAS?
Quando percebi a magia ao meu redor.

Existe algum “tipo especial” de fada que você mais admire ou goste?
Eu adoro todos os tipos de fada, pois acho que são criaturas fantásticas. Estou apaixonada por uma espécie específica, que abordei no meu próximo livro, mas ainda estou fazendo segredo sobre isso.

Qual fada da ficção é sua preferida e por quê?
Morgana Le Fay e a Sininho. Provavelmente porque elas marcaram muito minha adolescência.

Como era seu dia a dia quando estava escrevendo A Fada?
Eu ia para o colégio no período da manhã, voltava para casa e almoçava. Depois do almoço ficava escrevendo até não conseguir mais. Foi um processo tranqüilo que durou nove meses.

Existe algum ritual quando você esta trabalhando, escrevendo?
Eu sou muito light sobre isso. Não tenho nenhum tipo de ritual, mas gosto muito de escrever deitada na cama. É uma mania que não consigo perder.

Sempre quando a gente lê uma historia buscamos referências para imaginar os personagens e vejo você “Carolina” quando lia a Melanie, é comum seus leitores imaginarem o mesmo?
Muito comum! Até porque eu me imaginava um pouco quando escrevia. A Mel é um pedaço de mim, pois sua personalidade e pensamentos são parecidos com o meu. Acabou que a parte física também lembrou muito. Gosto de saber que os leitores me imaginam como ela. Quem sabe um dia não faço a Mel nos cinemas? rs

Como foi a criação dos nomes dos personagens e dos personagens, quais foram as referências, quem você imaginava ou via?
Alguns nomes foram inspirados em nomes medievais, outros simplesmente vieram na cabeça. Decidi colocar o nome do personagem masculino principal de Arthur, pois amo “As Brumas de Avalon” e quis fazer uma homenagem. E o nome Mel foi em homenagem a minha antiga cachorrinha.

No processo de criação do personagem Arthur Wales você se inspirou em algum garoto que passou pela sua vida, como ele surgiu pra você?
Quando terminei o livro, pensei que havia me inspirado em meu primeiro namorado. Ficamos juntos por quatro anos e como foi meu primeiro amor, tinha me baseado em nossa relação. Hoje vejo que alguns “defeitos” do Arthur me lembram ele, mas no geral o personagem acabou sendo bem diferente.

Qual sua relação com os garotos, muitos lêem seu livro ou suas historias?
Para minha surpresa, os garotos acabam gostando muito do livro. Na versão da Arte Escrita 80% dos meus leitores eram do sexo masculino. Hoje vejo que mais meninas gostaram de “A Fada”, mas não tenho recebido crítica dos meninos. No máximo pedem para eu fazer um título mais neutro para poderem ler. rs

E Fairyland como apareceu pra você, você pesquisou ou apenas surgiu?
Fairyland surgiu em minha mente. Pesquisei um pouco sobre o “mundo das fadas”, mas acabei usando isso mais no meu próximo livro. Em “A Fada” deixei minha imaginação guiar.

Quem acompanha sua trajetória sabe que essa na verdade é uma 2º edição do livro, com algumas modificações, deu muito trabalho realizar esse processo?
Foram três meses de intenso trabalho. Reescrevi completamente o livro. A estória é a mesma, mas o modo de contá-la totalmente diferente. Fiquei feliz com o resultado.

Qual foi o momento mais difícil ao escrever A FADA?
Acho que no processo de escrita inicial não tive problemas, mas foi bem corrido para entregar o livro na segunda versão. Cheguei a ficar quase uma semana sem dormir conferindo a estória.

E qual o mais divertido ou legal?
O momento mais legal foi quando me toquei que estava escrevendo um livro. Até o terceiro capítulo eu ainda achava que estava brincando e só depois percebi o que aquilo estava se tornava.

E conta pra gente, encontrar uma editora foi fácil?
Nem um pouco. Foi um processo de quatro anos para conseguir a Arte Escrita e depois mais dois anos para fechar com a Novo Século. Sendo que a primeira editora que tentei em 2006 foi a própria Novo Século.

Como era sua busca por editora?
Por um ano fui atrás do tipo de editora errada, pois cai na conversa de um editor e acreditei que meu livro era para ser publicado por uma editora espiritualista como a Madras. Depois pesquisei o mercado e comecei a mandar o livro para editoras que publicavam fantasia.

Minha relação com a Arte Escrita aconteceu bem depois, quando uma menina que estudava comigo na faculdade resolveu me indicar, pois trabalhava na editora. Depois fiquei dois anos saindo na mídia e juntando esse material para mostrar para a Novo Século.

Qual a primeira coisa que vocês fez quando pegou em mãos seu primeiro exemplar editado e também sua reação quando o viu nas prateleiras?
Chorei e MUITO. Até hoje fico emocionada todas as vezes que o vejo exposto em uma livraria ou em alguma prateleira. É a realização de um sonho.

E a Carolina Munhoz o que mudou nessa garota desde que começou sua carreira até hoje 2011?
Essa garota ficou muito mais madura! Nesse ramo você aprende muito e também cresce demais.

Qual o ultimo livro que você leu?
O Futuro da Humanidade

Qual o ultimo CD ou Música que você comprou?
Someone like you – Adele

E o último filme visto?
New Year’s Eve.

No livro existe uma passagem de tempo, como você se imagina daqui 20 anos?
Com uma carreira internacional estabilizada, casada, provavelmente com um filho e muito feliz.

Ok, para 2012 você pretende?
Publicar meus dois livros entregues e escrever pelo menos mais um. Até recebi a notícia de que o próximo sai pela Novo Século em Abril! Quem sabe até fechar algum contrato internacional.

Pra finalizar deixa seu recado para o Site Plugou e diz pra gente porque nossos leitores devem ler A Fada?
Muito obrigada pela entrevista! Foi bacana ter essa oportunidade, pois adoro conversar com amantes da literatura. Quem quiser entrar em contato comigo é só me mandar um email para carolina@carolinamunhoz.com ou me mandar um tweet para @carolinamunhoz. Meu site oficial.

Se você quiser se divertir e se apaixonar pelo mundo das fadas é só ler “A Fada” da Novo Século. Ele é um pedaço da minha alma, por isso espero que possa tocar a sua.